segunda-feira, 16 de julho de 2012

Hoje o dia começou tranquilo: Frio e chuva faz com que as pessoas fiquem em suas casas em vez de comparecerem aos atendimentos no ambulatório.
Porem, quem disse que é quantidade que determina a tranquilidade do dia. Basta 1 atendimento para dizer que esta bom por hoje posso ir para casa, normalmente é aquele que você pensa em todos seus valores, e então você respira fundo para não perder sua cabecinha, e lembrar que você está ali para isso, para enfatizar a escuta.
Foi isto que fiz hoje!!!
  

http://www.scielo.br/pdf/pcp/v31n2/v31n2a11.pdf

Colaboração de minha amiga Rosana.


segunda-feira, 9 de julho de 2012

Realmente acredito que discutir _"o que é rede?"_ possa ser um bom começo. Iniciei esta discussão com o trabalho que realizei sobre autonomia, em que o cuidado de si é um ato de criação que se dá em relação. Esta relação, esta rede, esta conversa busca a expansão das práticas de saúde e de vida. Colocar em conexões idéias, fatos, atos, duvidas, questões assim por diante faz com que não sejamos únicos, e em sim muitos. Considero então o que se chama "tecnologias relacionais", ou seja, "é a partir da transformação dos modos de os sujeitos entrarem em relação, formando coletivos, que as práticas de saúde podem efetivamente ser alteradas." (Benevides, R; Passos, E, http://www.scielo.br/pdf/icse/v9n17/v9n17a14.pdf) Em minha prática vivo com estes pensamento, porem também há muitos encontros que constrangem, visto a necessidade da ampliação da discussão. Mas alem disto percebo que no dia-a-dia produzo e crio em meus encontros com os usuário, colegas de trabalho e até mesmo com quem não esta no mesmo local que estou. Nas minhas viagens de trem encontro com musicas, pensamentos e literaturas. Quero dizer que encontros são redes que provocam conexões e afetos. Porem temos que levar em consideração a qualidade destes encontros para proporcionar a expansão e criação do sujeito.

Só pra iniciar uma conversa...


Não é de hoje que eu e minha amiga Cacá compartilhamos impressões, pensamentos, dificuldades e potências do nosso trabalho em Saúde Mental. Achei ótima a idéia dela de iniciar esse blog e ampliar essas discussões pra um coletivo maior de pessoas, que estão por aí fazendo parte desta rede, seja como usuários, familiares, amigos, trabalhadores, artistas, oficineiros, pensadores, filósofos, poetas... 

Eu e ela fazemos parte desta rede. Mas que rede é essa?


A rede. Pensar a rede. Construir a rede. Fortalecer a rede. A rede e todas as suas conexões. Como cada ponto afeta a rede, como somos atravessados por ela, como produzir movimentos nessa rede que sejam capazes de criar ressonâncias? Que sejam capazes de produzir novas conexões? Capilarizar a rede. A rede como organismo vivo.


Como discutir essa rede? A rede é feita de pessoas, de sujeitos, de singularidades, cada um sendo ponto desta e de outras redes. Cada sujeito sendo ele próprio uma rede de conexões, conhecimentos, pulsões, potências, diversidades, angústias, sofrimentos....


Uma rede de Saúde Mental. Mas o que é Saúde Mental?